Se um dia... pudesses
penetrar, em espírito,
A cela abandonada de
meu ser;
E dentro dela
sentisses a atmosfera acre dos jazigos.
O que pensarias de
ver ao chão tantos ídolos tombados?
E ao lado deles...
tantas cruzes...
Tantos sonhos
sepultados...?
E se aqui dentro te
detivestes?
O que dirias se
escutasses, enfim...?
A imensidão absurda
deste silêncio,
E o monótono gotejar
da melancolia,
Ecoando, eternamente,
dentro de mim...?
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