PREFÁCIO

 

A minha melhor poesia é aquela que nunca escrevi

e que talvez nunca escreverei...

Morrerá improfícua...

Como uma lágrima seca... dentro de mim.


                                                                De Hyppólito

 

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Subterrâneos da Alma





Se um dia... pudesses penetrar, em espírito,
A cela abandonada de meu ser;
E dentro dela sentisses a atmosfera acre dos jazigos.
O que pensarias de ver ao chão tantos ídolos tombados?
E ao lado deles... tantas cruzes...
Tantos sonhos sepultados...?

E se aqui dentro te detivestes?
O que dirias se escutasses, enfim...?
A imensidão absurda deste silêncio,
E o monótono gotejar da melancolia,
Ecoando, eternamente, dentro de mim...?

                                                                                           

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