Eu me recordo...eu era tão pequeno...
Quando à antiga escola me levaste.
E lá chegando, após um breve beijo,
Com um calmo sorriso me falaste:
Que logo virias buscar-me,
Que não precisava me preocupar.
Fui, devagar, descendo a escadaria,
Trêmulo e com vontade de chorar.
E no pátio da velha escola,
Crianças corriam e brincavam,
Numa euforia ébria de liberdade,
Infantilmente, se esbaldavam.
Até pareciam filhotes de aves,
Tão distantes de seus ninhos.
Livres! Eles voavam alegres,
Triste! Eu voava sozinho...
Mais uma vez meu olhar ergui
E teu vulto, ansioso, procurei.
Lá da rua, calmamente a me fitar,
Que parecias triste, eu achei...
Quis, então, voltar ao pé da escada,
Mas fiquei ali parado, pobre menino...!
Vendo tua figura que se afastava,
Pressentindo ali, talvez, o meu destino.
O sinal tocou...eu ainda o escuto...
Na grande fila entrei resignado,
Ela foi se arrastando e lentamente...
Fui por mãos estranhas, então, levado.
Hoje...! Após tantos anos passados,
Ao rememorar esta passagem,
Não posso deixar de ver e constatar,
Nesta longa e quase dolorosa viajem,
Que tudo que vejo e percebo nela,
Tem um sentido...um significado...
Pois, mais uma vez eu fui
(E agora para sempre), por ti deixado.
A vida é a escola em que me encontro perdido.
Onde, entre sorrisos efêmeros e fúteis,
Vou buscando algo que dê sentido,
Para dias tão longos e inúteis...
O pátio da escola agora está vazio.
Só há nele: desespero...solidão...
Continuo voando triste e só,
Perdido em minha própria imensidão.
Só uma leve esperança restou-me,
Nesta minha dor atroz e infinda:
É a que, no final da grande aula,
Venhas, quem sabe...? Buscar-me ainda...
Quando à antiga escola me levaste.
E lá chegando, após um breve beijo,
Com um calmo sorriso me falaste:
Que logo virias buscar-me,
Que não precisava me preocupar.
Fui, devagar, descendo a escadaria,
Trêmulo e com vontade de chorar.
E no pátio da velha escola,
Crianças corriam e brincavam,
Numa euforia ébria de liberdade,
Infantilmente, se esbaldavam.
Até pareciam filhotes de aves,
Tão distantes de seus ninhos.
Livres! Eles voavam alegres,
Triste! Eu voava sozinho...
Mais uma vez meu olhar ergui
E teu vulto, ansioso, procurei.
Lá da rua, calmamente a me fitar,
Que parecias triste, eu achei...
Quis, então, voltar ao pé da escada,
Mas fiquei ali parado, pobre menino...!
Vendo tua figura que se afastava,
Pressentindo ali, talvez, o meu destino.
O sinal tocou...eu ainda o escuto...
Na grande fila entrei resignado,
Ela foi se arrastando e lentamente...
Fui por mãos estranhas, então, levado.
Hoje...! Após tantos anos passados,
Ao rememorar esta passagem,
Não posso deixar de ver e constatar,
Nesta longa e quase dolorosa viajem,
Que tudo que vejo e percebo nela,
Tem um sentido...um significado...
Pois, mais uma vez eu fui
(E agora para sempre), por ti deixado.
A vida é a escola em que me encontro perdido.
Onde, entre sorrisos efêmeros e fúteis,
Vou buscando algo que dê sentido,
Para dias tão longos e inúteis...
O pátio da escola agora está vazio.
Só há nele: desespero...solidão...
Continuo voando triste e só,
Perdido em minha própria imensidão.
Só uma leve esperança restou-me,
Nesta minha dor atroz e infinda:
É a que, no final da grande aula,
Venhas, quem sabe...? Buscar-me ainda...
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