Homens de Negro
Homens de negro, de negros
intentos...
Sois sim, a materialidade do mal.
Há em vossos olhos o rubor
sanguinolento,
Das faces esculpidas em algum templo
de Baal.
Homens de negro, de negras almas...
Onipotentes na prepotência inerente
ao mau-caratismo.
Vossos desmandos causam danos, causam
traumas...
Arquétipos da insensatez, simulacros
vis do humanismo.
Homens de negro, ímprobos, tiranos de
caquéticos desígnios...
Onipresentes em tudo que corrompe, em
tudo que suborna.
Sois guardiães inexoráveis das
falcatruas, dos latrocínios.
Representam tudo que é fétido, tudo
que transtorna.
Homens de negro, párias nauseabundos
e saltitantes...
Seres abjetos que se enraizaram no
poder e na cobiça,
Quem vos deu, seres da banalidade
circunstantes,
O direito de sem direito usurparem a
Justiça...?!
Homens de negro, déspotas soberbos da
maldade...
Aquartelados na intocabilidade de
vosso torpe casuísmo,
Vão delegando aos asseclas vis de
vossa iniquidade,
A ignomínia malsã e destrutiva do cinismo.
Homens de negro, déspotas insanos,
parvos, estultos...
Estátuas de sal, pavilhões estúpidos
da onisciência.
Secareis como a figueira que não deu
fruto,
Trajando o corolário infame da
Jurisprudência.
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